TÚMULO VAZIO
Para vivenciarmos a ressurreição de Cristo
e
a nossa própria ressurreição
diária,
para uma vida nova, deveríamos fazer
a experiência do túmulo
vazio.
Na
vida de Jesus existem dois túmulos
vazios:
o
de Lázaro e o dele
próprio.
No túmulo de Lázaro encontramos a experiência
passiva de quem
foi ressuscitado por uma força de fora:
o poder de
Jesus.
No túmulo de Jesus, a experiência ativa de quem
resuscitou por sua própria
força.
Em
ambos os túmulos, uma grande pedra fechava a
entrada e criava
dificuldades para a ressurreição.
Em
ambos os mortos, Lázaro e Jesus, muitas
ataduras.
Na ressurreição de Lázaro, os amigos removeram a
pedra e soltaram as
amarras.
Na ressurreição de Jesus, ele próprio removeu a pedra
e soltou as
amarras.
É
evidente que a ressurreição de Lázaro é a melhor
imagem para o nosso ressuscitar
diário.
Precisamos de ajuda
externa de todos aqueles que
atendem ao apelo de Jesus:
"Retirem
a pedra e desatem as
amarras!".
Somente assim conseguiremos cumprir a ordem do Mestre:
"Levanta-te e anda!".
Por outro lado, no
ato de ressuscitarmos sempre
de
novo não podemos ser exclusivamente passivos e
dependentes da
ajuda externa.
Devemos buscar também a nossa
força interior
fundamentada na fé, na esperança, no amor e,
acima
de
tudo, no Espírito Santo de Deus, que
habita em nós.
E neste caso, a ressurrreição de Jesus é
para nós o
melhor exemplo de força que nos faz ressuscitar
de dentro para
fora.
Não é a nossa força, mas a
força de Deus,
que mora em nós e na qual depositamos
a nossa fé.
Não desprezemos a ajuda
externa.
Entretanto, não
cruzemos sos braços jamais.
Busquemos a força da vida, que mora em nós,
rompamos todas as amarras e retiremos todas as
pedras
que nos impedem de
atingir o amanhecer de uma vida
nova.
Façamos isso em
nome de Jesus, como os apóstolos!
Ocupemo-nos com a nossa ressurreição, trabalhemos
uma vida renovada.
Com a ajuda do Cristo
ressuscitado, ressuscitemos
naquilo em que tivermos morrido um
pouco no
dia-a-dia
da nossa existência.
José
Acácio Santana
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