TANTAS VEZES
 
Ângela Maria Crespo
 
Tantas vezes procurei pelo amor,
Outras tantas fui por ele desejada,
Quantas vezes confiei com fervor,
Quantas fui traída, e não amada.

Serenada aos sonhos e quimeras,
Canto tristes magoas e desalentos,
Será que virás de outras esferas,
E tirarás desta alma os lamentos?
 
Que teu terno amor seja a faísca,
Que irá ungir-me e dar-me vida,
Acariciando minha alma arisca.
 
 E, de minhas dores renascida,
Como brilho que no céu rabisca,
              E deixa incólume uma vida jazida. 
        


Direitos autorais reservados

 

             Voltar poesias                  

                                  Voltar página inicial

 

 

Clique aqui  para enviar esta página para seu amigo(a)