R I S ORio do presente que sempre me é imposto.
Rio dos males que não tenho como esconder,
Rio do bem que quase ninguém sabe o compostoRio de quem tira da dor seu maior prazer.
Rio do riso sem gosto, sem qualquer virtude,
Rio do exagero que nos confunde a vida.
Rio do amor que é o que mais ilude.
Rio de tudo que nos compele a lida.
Mas não pensem que me sinto satisfeita,
Pois tudo me deixa inerte e contrafeita,
Sera que nesta vida nenhum bem esta por vir?No meu coração quase não existe ternura,Tudo que passo sempre me traz tortura,Pelo esforço imenso que faço para rir.autoria:-Ângela Maria Crespodireitos autorais reservados
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