Por favor, largue esta
banana!
Uma antiga
tribu africana utiliza um método bastante
curioso para
capturar os espertos macacos que vivem
nos galhos
mais altos das árvores.
O
sistema é o seguinte: os nativos pegam um recipiente
de boca
estreita, colocam uma banana dentro, amarram-no
ao tronco de
uma árvore e afastam-se.
Quando eles
saem, um macaco curioso desce, olha dentro
da cabaça e vê
a banana. Enfia sua mão e apanha a fruta,
mas como a
boca do recipiente é muito estreita, ele não
consegue tirar
a banana, sua mão sai e ele pode ir embora
livremente,
caso contrário continua preso na armadilha.
Após algum
tempo, os nativos voltam e capturam sem
dificuldade os
macacos teimosos que se recusaram a
largar as
bananas. O final é mágico, pois eles são
caçados para
serem comidos.
Você deve
achar absurdo o grau de estupidez destes
macacos,
afinal basta largar a banana e ficar livre do
destino
de ir para a panela. Fácil demais, não
é?
O Problema
deve estar no valor exagerado que o
macaco
atribui à sua conquista.
A banana já
está ali, na sua mão.
Parece
ser uma insanidade largá-la e ir embora.
Achei esta
história engraçada porque muitas vezes
fazemos
exatamente como estes macacos.
Ou você não
conhece ninguém que está insatisfeito
com o emprego,
mas permanece lá, mesmo sabendo
que está
cultivando um infarto?
Ou
casais com relacionamentos
completamente
deteriorados
que insistem em ficar sofrendo?
Ou pessoas
infelizes por causa de decisões antigas
que
continuam adiando um novo caminho que trará
de volta a alegria de viver?
Somos ou não
como os macacos?
A vida é
preciosa demais para trocarmos por uma
banana que,
apesar de estar em nossa mão, pode
levar-nos
direto à panela.
(Roberto Lopes
- extraído de O Livro da Bruxa)
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