POBRE MUSA

 

Aqui morre uma musa, uma alma escrava,
De ilusão insana, que é a veneração errônea,
Pois que,  na vida inglória que vivia,
Não vivia, somente se aniquilava.

Essa musa, pelo sentido que dava a sua vida,
De modo algum, ver sua lira  ilusória podia,
Encontrando-o...Novamente sentia a recaída.
E neste tormento sem gozo... Prosseguia.

Falsas promessas que encharcam como lodo,
Pobre lirismo...Que mesmo nele submerso,
Sai ileso, procurando outro destino.

Infeliz ou feliz Musa...Alma quase perdida,
Tanto sonho inglória viveu nesta triste lida.
Enfim...Transpôs as barreiras do Impossível.

 
Ângela Maria Crespo
direitos autorais reservados
 
 
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