OS MIMOS
 

Ângela Maria Crespo

 
Dos mimos que me ofertastes no passado,
Alguns, tristemente, guardo no presente,
Assim viverei novamente o estase ardente,
As lembranças que me deram tanto agrado. 

Quando a noite chega á mim, lamentosa,
É neles que encontro sua suave eficácia.
Revivo cada instante com tenaz audácia,
E, na saudade traço miragem milagrosa.
 
 De todos, nem sei qual, mais calou fundo,
Para distantes momentos de doce alento,
 Amar-te foi sublimidade e puro acalento.
 
Neste sótão de um amargor profundo,
Revive com total força e rara sedução,
   Teus beijos que conservei no coração.
 
Direitos autorais reservados.

 Ângela Maria Crespo

 

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