O
Lobo e a Solidão
Um sábio
que encontrei à beira do caminho, um dia me contou a
história e me me deu a lição que passo a lhes narrar:
"O
Lobo matreiro, surgiu no caminho, pensou que sozinho
podia viver... Terror da campina, coelho ou esquilo, a
todos
falava que era feroz...
E aos lobos e feras a ele iguais espantava, pois a
caça era só
dele e de ninguém mais.
Após anos e anos de luta, o
corpo cansado, a velhice chegou...
Doente ficou, e tão fraco estava, tão
amedrontado, que num
rochedo bem alto ele se acomodou.
Sozinho estava e nem o seu grupo de
lobos o acompanhava.
Mais
uma vez pensou que sozinho poderia sobreviver.
Assim tão só, sem amparo ou
guarida, um abutre o viu e avançou
com
sua fome natural...
O
lobo, então sentiu que, sozinho, não poderia viver.
Porém já era tarde
para sua salvação."
Assim, completou o sábio, não te julgues tão
auto-suficiente.
Trata de amparares a todos ao teu redor, cativa-os,
alimenta-os
principalmente de afeto, compartilha com eles as
virtudes
que já tens e aprende com todos para que possas crescer.
Ninguém, no caminho humano, é perfeito.
Lembra que Jesus não se fez
lobo, foi o cordeiro.
E para trazer a felicidade ao mundo, não se isolou
ou se julgou no mundo o melhor...
Buscou como companheiras as
pessoas descomplicadas e
simples, com os pensamentos puros, trabalhadores do
mar.
Coloca Jesus como sublime modelo.
E não imponhas a todos o se-lo de
seres teus competidores ou
perseguidores.
Não lutes contra todos, aproveita todas as pessoas
como teus
companheiros
queridos para viver e aperfeiçoar.
Faças sempre o bem aos
outros, o mesmo bem que gostarias
que te
fizessem.
Perdoa
ou compreende o erro alheio, a falta cometida,
o defeito do outro que
te incomoda.
Sorri sempre e tem paixão por viver.
Sozinho, ninguém
consegue viver.
Se não tens um ser amado só para ti,
cativa amigos,
mantenha-os ao teu lado.
Conta-lhes de tuas dores, de tuas dúvidas,
transforma-os em cúmplices de teu caminho.
E assim, seguro e feliz,
não estarás sozinho, nunca mais.
(Pelo espírito 'Frei Leão',
psicografada por Osvaldo Luís Gonçalves
Quelhas)
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