Mistérios do amor

Pergunta minha alma, como avaliar teu amor, 
Pois sempre teu olhar do meu se esconde,
Teu sorriso se mostra as vezes enganador,
E o teu coração não há poder que sonde.

Contra a desilusão, luta meu coração,
Sempre um fatal tropeço pareço pressentir,
Julgo minha vida uma odisséia em ação,
Porque teu coração sempre parece mentir.
 
Sempre me prometes um belo final feliz,
Na frieza esbarro, ante meu peito exausto,
E pelo teu silêncio, minha alma te maldiz.
 
Prefiro mergulhar num lamento infinito,
No ardente coração sentir o holocausto,
 E o cálice do amargor saborear num rito.
 

 

Ângela Maria Crespo
direitos autorais reservados

  

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