LAMENTO
 
Lamento muitas vezes em horas calmas,
Porque meus devaneios não assistes,
Nem minhas lágrimas tão pouco enxugas,
Por isto refreio o mal que me liquida,
Como da carne susto o cataclismo,
Canto a lânguida canção da despedida,
Porque nesta imensa luta sem fim,
De ilusões doídas de um mero sonho,
Eu morreria de pesar profundo,
Se de prazer comigo não morresses.

 

Ângela Maria Crespo
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