Certa vez São Francisco pregou na Igreja de São Rufino.
Depois que falou sobre as coisas de Jesus, uma brisa suave
correu no recinto da Igreja e um leve perfume
aromatizou o
ambiente do templo e todos sentiram conforto nos
corações.
Neste enlevo de pregador, o homem de Assis apoiou seus
joelhos
nas lisas pedras do piso acolhedor e orou com emoção
num gesto de humildade, no que foi acompanhado por
todos:
"-Grande Artífice da Verdade!...
Aqui estamos, nesta casa do
teu coração, como servos
penitentes em busca da perfeição, e queremos
encontrar
os meios, que nos fogem da razão.
Pedimos-Te
a paz, Senhor, mas que ela não nos venha na
feição da preguiça.
Pedimos-Te a luz, mas não permitas, Senhor, que
ela nos
leve a cruzar os braços no conforto das claridades.
Pedimos-Te,
Senhor, que nos ajudes a perdoar, sem nos
afastar daqueles que, por vezes, nos
ofenderam.
Pedimos-Te, Grande Força do Universo, Amor, mas muito
amor, sem que ele exija algo de alguém.
Pedimos-Te, Senhor, que nos dê
o pão de cada dia, sem que
esse pão nos leve ao egoísmo, e que possamos reparti-lo
com os que têm fome.
Pedimos-Te, Senhor, consolação, porém, que nos
ajudes
também a consolar os tristes e os desesperados, todos os
dias.
Pedimos-Te, meu Deus, Deus nosso, que a saúde se instale em
nós, mas que não nos esqueçamos de ajudar os enfermos.
Pedimos-Te,
Senhor, o teto, mas, ajuda-nos a abrir as
nossas portas aos desabrigados.
Pedimos a tua companhia
permanente, todavia, ajuda-nos
a acompanhar os deserdados, os órfãos, os atormentados,
os viciados, os criminosos, os leprosos, os famintos da
Tua Luz, porque sabemos que, sem esse convívio, de
nada nos valerá
pedir-Te o que almejamos.
Jesus, abençoa a nossa razão e clareia os nossos
sentimentos, no afã de sentirmos a luz da Verdade e
multiplicá-la pela presença dos nossos exemplos.
Maria
Santíssima, seja a nossa luz, para que o Amor
brilhe dentro de nós como o Sol da vida.
Abençoa-nos todos, os
nossos familiares, a humanidade inteira.
os pássaros,os peixes, os animais e a Terra em que
vivemos."
Mensagem
original
De: Edna Lopes Vieira Soares
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