FLAGELO
 
Ângela Maria Crespo
 
Triste, na viuvez de infortunado amor,
sinto este adeus como um triste pego,
onde perdida lanço melancólico clamor,
tristemente abandonada pelo meu ego.
 
Não desejo mais viver inditosa assim,
Me aborrece a desdita que carrego,
Vivo tentando libertação, não nego,
Nem sei onde me encontro, enfim...

Fugindo de mim mesma, buscarei,
   A paz para meu incontido coração,
Quem sabe minha razão encontrarei.

Me afastarei de tua nefanda atuação,
tornar-me tua cúmplice, jamais ousarei,
Deixarei de viver esta triste flagelação.
 
Direitos autorais reservado

Ângela Maria Crespo

 

             Voltar poesias

                                   Voltar página inicial

 

Clique aqui  para enviar esta página para seu amigo(a)