FARRAPO   

Sinto-me por inteira um farrapo... 

Como um trapo, vejo minha vida balouçar, 

A brisa afaga-me, minhas fibras desatam 

E esta dança louca, este frêmito continuam 

sacudindo-me num suplício lento... 

completamente sem forças, deixo-me levar,

sob a tensão desta  nefanda sorte, 

Vivo oscilando nesta existência morta,

 Como terminar com este trágico pesadelo? 

Não sei....que a vitória seja do mais forte, 

Nesta luta inglória que me leva ao caos. 

Que meus sonhos consigam, nestes destroços, 

em meio a  conflitos tão desvairados,

 Levar a melhor... e me trazer a vida.   

Ângela Maria Crespo

 (direitos autorais reservados)

 

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