ESCRAVIDÃO
 
Sei que ele me quer imensamente,
Não consigo corresponder este amor,
Teus olhos provam um amor ardente,
Meus olhos revelam somente dor.
 
 
De vez em quando para mim apela,
Mas fujo logo, quando digo um sim,
Não sei se é maldade ou pura cautela,
Queria compreender porque é assim.
 
Nada lhe ofereço usando de desvelo,
Nem um beijo, nem um triste olhar,
Eu poderia tentar nunca mais vê-lo...
 
Poderia acabar com tudo, enfim...
Mas nada faço, por ter pena dele,
E assim continuo, sem pensar em mim.
 
Ângela Maria Crespo
direitos autorais reservados

  

           Voltar poesias
Voltar página inicial

Clique aqui  para enviar esta página para seu amigo(a)