Aqueles
que olham meu desterro,
Não
sabem o porque de tal destino,
Não
sabem que não foi um mero erro,
Por
aqui, passou o amor em desatino.
Trouxe momentos doirados de paixão,
Noites de festim - desvairados afagos,
Dias insanos - amantes em prisão,
Néctares divinos - sutis orvalhos.
Perante este êxtase sem calma,
A vida com suas garras e dualismo,
Mostrou-se pífio verdugo sem alma.
Tocou-nos sua força incontrolável,
Atirando-me sem dó ao abismo,
Só
me restou esta dor insanável