DOMÍNIO
 
 

Onde escondeste meu ser?
Longe escuto teu chamamento, 
Olho, nada vejo... Quero entender,
Porque este triste desolamento...
 
 

Onde tudo que outrora tinha encanto?
Foi-se como bolha de sabão ao vento,
Saudades, as manterei em meu canto,
Insano...Frio e totalmente sem alento.
 

 
Sorrirei novamente para meu destino,
Não mais temerei seu possuir nefando,
Quebradas as algemas...Olhar sem desatino.
 
 
Assim no mercado de almas permaneço,
Á espera de novo amor...Sem desmando,
Que traga paz a este coração sem preço.
 
 

Ângela Maria Crespo
 
direitos autorais reservados


 
                                                            Voltar

Clique aqui  para enviar esta página para seu amigo(a)