DIAMANTE PURO

 

Antes de seres este que pressinto,
Eras um sonho dentro do meu sonho.
Não julgava fosses tão pueril...
Mas... Onde o que sonhei?

 Sinto em teu ser que nunca dobra,
A vil vaidade de um pobre orgulho,
Falta acionar uma chama de brandura,
Ao coração de fel que em ti descansa.

Deixa-me transmitir a tua alma inerte,
O ardor de chamas que em mim ardem,
Quem sabe renascerás para nova vida.
Ou fiques como estás...Impassível...só.

Com teu perfil alienável e duro,
Deixe que eu fique neste abandono.
Meu coração é como cal e carbono,
Mesmo destruído,sempre será diamante puro.

 

Ângela Maria Crespo

(direitos autorais reservados)
 

  
Voltar
 

Clique aqui  para enviar esta página para seu amigo(a)