COMPANHEIRO
Ângela Maria Crespo
Oh...
Pássaro que cantas neste freixo...
Em cuja sombra venho chorar quimeras,
Teu canto embala minhas distantes eras,
Tudo
esqueço, as tormentas aqui deixo.
Pelo teu canto que minha alma enleva,
Lembro
de um sonho que ficou distante,
Teu canto extasia-me por um
instante,
Esqueço
as dores que minha alma leva,
Somos
iguais, pois sofremos cantando,
Entendes o poema negro, cruel, nefando,
Que castiga e carrega nossa alma agora.
Oh! pássaro amigo, aqui vai meu apreço,
Ângela
Maria Crespo
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