Ávida Procura
Neste insondável labirinto que me encontro,
Procuro razões
para este misterioso amor,
Solto
minha alma, segredos em confronto,
Infindáveis, desencontrados,
paz e torpor.
Minhas
emoções, sempre ávidas pedintes,
Deixam-se levar pelas etéreas sutilezas,
Caminho em linhas paralelas, sem acintes,
Corre o tempo célere, pleno em rudezas.
Nesta
caminhada, onde minha sensatez?
Diferentes
sons, sempre multi facetados,
Onde
encontrar o sinal? e minha lucidez?
Brisas chegam de mansinho, suspirando,
Derramando
no horizonte brilhos filetados,
Eis a falência da dor, felizes anunciando.