Ávida Procura
 
  Neste insondável labirinto que me encontro,
Procuro razões para este misterioso amor,
Solto minha alma, segredos em confronto,
Infindáveis, desencontrados, paz e torpor.
 
Minhas emoções, sempre ávidas pedintes,
Deixam-se levar pelas etéreas sutilezas,
Caminho em linhas paralelas, sem acintes,
Corre o tempo célere, pleno em rudezas.
 
Nesta caminhada, onde minha sensatez?
Diferentes sons, sempre multi facetados,
Onde encontrar o sinal? e minha lucidez?

Brisas chegam de mansinho, suspirando,
Derramando no horizonte brilhos filetados,
Eis a falência da dor, felizes anunciando.
 
Ângela Maria Crespo
direitos autorais reservados

  

           Voltar poesias


Voltar página inicial

Clique aqui  para enviar esta página para seu amigo(a)