"Perdoar
aos que Deus colocou em nosso caminho, para serem os instrumentos de
nossos sofrimentos e submeterem à prova
a nossa paciência". (E.
S. E. Cap. 9 item 7).
Tem
paciência! Tem paciência é a pedida constante! Parece até que essa
virtude é
um amuleto, com o condão de transformar atitudes. Mas,
realmente, não é! É conquista, esforço, exercício, ensaio-erro
constantes, alimentados na confiança em Deus, que nos fornece as
condições para a conquista da
paciência. Com a educação transmitida no exemplo da mãezinha
carinhosa, a criança
é levada a ensaiar os passos para adquirir
a
paciência. Na infância, ela se prepara para
a aquisição das expressões
da paciência, eliminando a ansiedade, a impertinência,
bem como aprendendo a esperar sem a atmosfera psíquica conturbada pelos
gritos e agressões, verbais ou não. Nas primeiras amamentações,
com a disciplina da mãe ao oferecer o seio, dentro de um ambiente de paz e tranqüilidade interna e externa,
o bebê já vai sendo
preparado para eliminação das ansiedades, num desenvolvimento psíquico
harmônico.
A luz e o som podem se tornar fatores equilibrantes ou não.
E a criança, ao se desenvolver orgânica e psiquicamente, está sujeita às mais variadas
interferências. Quando o Evangelho do
Cristo é exercitado
na transmissão de energias
calmantes sobre
o ventre da mãe, na conversa
carinhosa de espírito para espírito, a paciência
da espera começa a trabalhar os rudimentos da
paciência global. Infância e juventude são períodos para a aquisição
dessa virtude, fortalecida mais
tarde na idade adulta pela vivência
integral dos ensinamentos do Cristo. Então, cada um terá fortalecido
as condições de exercício
da paciência diante da dor, do sofrimento
imposto pelas aflições,
do perdão
- instrumento de execução
da lei sábia e justa de Deus.
MEIMEI
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