AMOR CAUTELOSO
Ângela Maria Crespo
Dou-te
um beijo, dou-te um abraço,
Poeta
matreiro com franco sorriso,
De outro estratagema não preciso,
Só
não deves cingir-me em teu laço.
Pobre
poeta, por quem tudo faço,
Prende
minha alma, tira-me o juízo,
Torna-me escrava, só de improviso
Tudo
consegues com teu embaraço.
Com teu perfil de ser desamparado,
Teu olhar
apaixonado, porém velado,
Conquista o coração e a dor lança.
Mas, nem com
toda tua fina malícia,
Com
beijos, abraços, risos e astúcia,
Nunca conquistarás minha confiança.
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