A   HUMANIDADE
 
Por longes terras divaguei sozinha,
Vi costumes e povos diferentes,
Vi belas obras e coisas deprimentes,
Triste cilada que para mim caminha.

Vi a margem o plebeu mesquinho,
Vi sempre em festa os ricos indolentes,
Vi muita lágrima e ranger de dentes,
Vi Sodomas, Gomorras, ufano espinho.

De miseráveis lugares procedendo,
Num processo destruidor estupendo,
Chorei... aos céus implorei um alento.

Mas, a humanidade, ri inerte, dementada,
Regresso enfim, desiludida,desalentada,
Só no amor Maior encontro o acalento.
 

 

Ângela Maria Crespo
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