A ESPERA...
Confesso meu horror ao
incessante,
escoar do tempo que me encurta a
vida,
Assim lamento a vida a cada
instante,
que me parece ilusóriamente
reduzida.
Às vezes, eu também reflito
diante,
do tempo, que nos vence na
corrida.
E a vista de caminhos, como
demente,
Indecisa, qual me faria homicida?
Mas, crente nas promessas do
além,
a morte como exterminio me
confunde,
Me deixo levar ao léu como
ninguém.
Portanto, em face desse horror
profundo,
consola-me pensar que tudo se
funde,
a espera de algo real...em outro
mundo.
autoria:- Ângela Maria Crespo
(Direitos autorais reservados)